O Nescafé está presente em aproximadamente 25% dos domicílios de todo o mundo. Mas essa história de sucesso teve um dedo brasileiro lá no começo do Século XX.
Nos anos 1920, houve um excesso na produção de grãos de café no Brasil, devido a dois principais fatores: nossa produção era de 21 milhões de sacas para um consumo mundial total de 22 milhões de sacas.
Além disso, a quebra de Wall Street em 1929 fez o consumo de café cair no mundo, o que afetou muito nossas exportações.
Dessa forma, o governo tomou medidas para amenizar a crise. Entre elas, queimar parte da safra para reduzir a oferta.
Uma outra medida foi solicitar ao presidente da Nestlé, Louis Dapples, o desenvolvimento de um produto com maior validade, baseado no sucesso que a Nestlé teve com o leite em pó.

Sendo assim, o cientista Max Morgenthaler, que trabalhava para a Nestlé, juntou sua equipe para encontrar uma maneira de fazer um café instantâneo.
A ideia era apenas adicionar água para o café ficar pronto e manter o sabor natural.
Mas a criação do produto se estendeu e só em 1938, nasceu o NESCAFÉ.
Foi um sucesso instantâneo. O produto era prático, rápido e fácil de fazer.
Dois anos depois, o Nescafé já era comercializado em mais de 30 países. No Brasil, devido à pressão contrária de cafeicultores brasileiros, o produto só foi lançado em 1953.
Atualmente, o Nescafé é apreciado em mais de 180 países e se tornou o café favorito das famílias ao redor do mundo.
Mais de 5.500 xícaras de café instantâneo são consumidas a cada segundo.