Você sabia que no final da década de 1980 a Pepsi se tornou a 6ª maior marinha do mundo, com um total de 17 submarinos e 3 navios de guerra?
Tudo começou em 1959, quando foi realizada em Moscou a American National Exhibition.
Essa exibição que tinha como objetivo divulgar alguns dos principais produtos americanos, como carros, televisões e refrigerantes.
Richard Nixon, o então vice-presidente dos EUA na época, convenceu o primeiro-ministro soviético, Nikita Khrushchev, a experimentar o refrigerante da Pepsi. Ele adorou.

Assim como o primeiro-ministro, os soviéticos também adoraram a bebida americana, e logo a Pepsi passou a se espalhar por toda a União Soviética. Mas tinha um problema…
Como a moeda da URSS, o rublo soviético, não podia ser trocada nos mercados internacionais, a Pepsi foi forçada a aceitar outra forma de pagamento: a vodka soviética Stolichnaya.
A Pepsi começou a revender a vodka nos EUA e faturar um bom dinheiro.
Porém, após a invasão soviética no Afeganistão em 1979, os americanos começaram a boicotar os produtos soviéticos, incluindo a Stolichnaya.
Parecia o fim da parceria entre a Pepsi e a União Soviética.
Porém, uma alternativa pouco convencional foi encontrada: para não ficar sem o seu refrigerante favorito, os soviéticos ofereceram uma frota de navios e submarinos aos executivos da Pepsi.
No total, a Pepsi recebeu 17 submarinos, 1 fragata, 1 navio destroyer e 1 navio cruiser em troca do refrigerante. Mesmo sucateada, a frota soviética foi avaliada em US$ 3 bilhões.

Após o acordo, a Pepsi transformou as embarcações em sucata e vendeu no mercado.