Com a crescente demanda pelos produtos da marca de luxo, a fortuna dos herdeiros da Chanel, os irmãos Wertheimer, atingiu mais de US$ 100 bilhões.
Extremamente reservados, Alain Wertheimer e Gerard Wertheimer são netos de Pierre Wertheimer, empresário francês que fundou a companhia juntamente com Gabrielle “Coco” Chanel, em 1924.
Naquele ano, Coco Chanel, percebendo o enorme sucesso que seu perfume Nº 5 estava fazendo em sua loja, decidiu expandir o negócio e explorar novos mercados.
Para tal, precisava de capital e de alguém que tivesse expertise em negócios.
Pierre Wertheimer entrou com o capital e ficou responsável pela gestão da Société des Parfums Chanel, controlando 70% das ações da empresa, enquanto seu sócio, Théophile Bader, ficou com 20%.
Coco Chanel ficou com os 10% restantes da sociedade.
Anos mais tarde, insatisfeita com a sua participação, ela até tentou assumir o controle da empresa durante a Segunda Guerra Mundial, mas não obteve sucesso.
Pierre Wertheimer assumiu 100% do controle em 1954.
Em 1983, os irmãos Wertheimer, já no comando da empresa, nomearam o lendário estilista Karl Lagerfeld como o Diretor Criativo da Chanel.
A partir daí, a marca se tornou uma potência do mercado de luxo.
Com filas de clientes tentando comprar em suas lojas, em 2022 a Chanel faturou mais de US$ 17,4 bilhões.
No total, o lucro líquido foi de US$ 4,5 bilhões no período, engordando ainda mais a fortuna dos herdeiros da Chanel.
Em 2021 os Wertheimer receberam um dividendo de US$ 5 bilhões, segundo a Bloomberg.
